sábado, 1 de maio de 2010

PET DE A a Z

PET de A a Z!!!!

Nesta última quarta-feira o PET de A a Z contou com a participação do Professor do departamento de filosofia Fábio Coelho, debatendo o tema “Existência e liberdade em Sartre”. Para chegar ao ponto central do debate, o Profº Fábio traçou um percurso bastante interessante, e, sobretudo, esclarecedor, na medida em que foi destacando os principais pressupostos teóricos de pensadores expoentes da filosofia moderna, a exemplo de Descartes, Kant, entre outros. Tornou-se evidente que o traço mais característico do pensamento moderno, está estreitamente relacionado ao lugar ocupado pela razão. De maneira sucinta, podemos afirmar que, originalmente, o projeto moderno buscava a autonomia e a emancipação do homem através da razão; como bem sabemos, tal fato não ocorreu, e a razão abrangente e humanística, tão venerada pelos iluministas, acabou se transformando em razão instrumental, que, ao invés de libertar, acabou por criar amarras, reprimir e no limite, destruir o próprio homem.
Foi justamente neste contexto que emergiram as idéias existencialistas de Jean-Paul Sartre. O Profº Fábio trabalhou idéias chaves no pensamento Sartriano, como a de engajamento, má fé, consciência, responsabilidade, liberdade. Destacamos aqui, a premissa base do existencialismo de Sartre, aquela que diz que “a existência precede a essência”.
O balanço geral da conversa que tivemos com o Profº Fábio Coelho foi bastante positivo e enriquecedor para todos nós que fazemos o PET-Antropologia. Agradecemos ao Professor e a todos aqueles que lá estiveram presentes.
Abraços a tod@s,
E não esqueçam,

QUARTA-FEIRA É DIA DE PET DE A a Z!!!!!!!!!!!!

4 comentários:

  1. adorei a aula de Meu professor Fábio Coelho , ele é demais..... bom o pet concerteza vai nos trazer muita experiencia .....

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  2. Lastimei não ter vivido o momento proporcionado pelo prof. Fábio. Com certeza deve ter sido muito instigante.
    Vamos então continuar aproveitando nossas quartas-feiras e aprendendo e trocando experiências.

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  3. Muito boa mesmo a aula do professor Fábio, queria parabeniza-lo.. e ao pet! Tem sido muito proveitoso esses momentos.

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  4. O grupo PET – Antropologia a partir da atividade de ensino produziu cinco projetos de pesquisas cujos temas resultaram em pesquisas que estão em curso e que versam sobre questão negra.Dentre as quais faz parte a pesquisa sobre o movimento negro que está sendo desenvolvida pelas petianas Melise Lima,Josileide Cravalho e Monica Silva Gomes.Segue abaixo um resumo sobre o que nos propomos a explanar na referida pesquisa:

    O movimento negro em Campina Grande: a formação da identidade étnica e a participação na luta social.

    Com base nos resultados das atividades de ensino,produziremos um projeto de pesquisa que versa sobre o tema acima descrito tomando como caso a existência de grupos organizados que se consideram representativos da condição negra.A atividade será realizada a partir de uma pesquisa participante, entrevistas com os membros contatados. Afim de buscarmos como o movimento negro possibilita compreender as relações entre etnia, costumes e crenças, que traz novas formas de organização. O que nos leva a questão da identidade que se torna para um grupo forma de inserção num conjunto social mais amplo, em busca do fim das desigualdades sociais encobertas pela “democracia racial”, que depende do comportamento e participação do indivíduo ou grupo na luta do movimento social.
    Faremos uso de materiais que recuperem o registro de grupos que existiram, como também da produção acadêmica que tenha por foco tal tema.
    Para realização dessa pesquisa,faremos um estudo de caso sobre militantes negros da cidade de Campina Grande com o objetivo de demonstrar como o “ser”, ao participar de um movimento dialético, constrói-se como “identidade” a partir da diferença. Buscamos entender a partir desse estudo como a identidade passa a ser construída e afirmada pela alteridade.Aqui, Ser negro é uma questão de “identidade social” na sua dimensão seletiva e relacional. pensando o "ser " negro dessa forma,estamos evitando de pensá-lo e colocá-lo numa perspectiva estática,haja vista que a cultura está em constante movimento ;Como afirma Manuela Carneiro da Cunha:


    “A cultura original de um grupo étnico, na diáspora ou em situações de intenso contato, não se perde ou se funde simplesmente, mas adquire uma nova função, essencial e que se acresce às outras, enquanto se torna cultura de contraste” (Carneiro da Cunha,1989: 44)

    Podemos dizer que esta construção e afirmação de uma identidade étnica pode também ser pensada como o resgate de uma forma de luta política pelo poder, forma de afirmar a diferença, indo além de um “resgate” pela tradição negra. Esta construção reflete possivelmente na criação de um “nós coletivo”, (CAIUBY NOVAES, 1993) na formação de um grupo que está, sobretudo interessado em reivindicar uma maior visibilidade social face ao apagamento a que foi submetido. É importante destacar que os militantes do Movimento negro buscam afirmar sua identidade negra das mais diferentes formas, muitos são os sinais diacríticos, dentre eles podemos destacar a música e a dança.
    Dentro dessa ótica,visamos apreender a forma pela qual os militantes do movimento negro constroem e afirmam sua identidade baseada numa história de luta e resistência.

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