Comunidades quilombolas de todo o Brasil estão inseridas em um novo projeto junto às universidades públicas do país. A proposta é a de estabelecer uma relação com a Academia, contribuindo com a produção de conhecimento.
O projeto, intitulado Etnodesenvolvimento e Economia Solidária, faz parte de um programa do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), que se chama Brasil Local, o qual tem a Cáritas Brasileira como entidade articuladora nacional.
Ele apresenta uma metodologia de pesquisa inovadora, chamada de “pesquisa-ação”, que foi desenvolvida para proporcionar aos estudiosos o papel de pesquisadores deles mesmos – nesse caso, os pesquisadores são os próprios quilombolas.
A pesquisa-ação é um conjunto de métodos cujo objetivo é, entre outros, o de promover um novo e diferente desenvolvimento das comunidades quilombolas.
A idéia inovadora é a de que essas comunidades desenvolvam as pesquisas sobre elas mesmas, com base em sua própria experiência. Outra novidade do projeto é o fato de ele estar focalizado em atividades produtivas realizadas em territórios étnicos, que são espaços de desenvolvimento interligados, relacionados entre si de forma integrada, de forma a respeitar as identidades cultural e étnica da comunidade. (CNBB/ED)
Fonte: Observatório quilombola
Jamilly Cunha
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