quinta-feira, 24 de maio de 2012

Antropologia Visual com: Robert Flaherty




Robert Joseph Flaherty ( 1884, Iron Mountain, Michigan, EUA - 23 de julho de 1951, Brattleboro, Vermont, EUA), foi um cineasta estaduniense. 
É considerado, tal como Dziga Vertov, cineasta russo, como um dos pais do filme documentário, nos primórdios do cinema direto. É o inventor da docuficção (Moana  - 1926), gênero esse amplamente explorado por Jean Rouch . A docuficção  é uma prática utilizada por Flaherty, de um modo mais ou menos intenso, em todos os seus filmes desde Nanook of the Esquimó .
O termo documentário foi utilizado, numa das primeiras referências ao género, no jornal New York Sun, num artigo escrito pelo realizador britânico John Grierson, também um dos primeiros a cultivar esse género de cinema, que viria entretanto a trabalhar com Flaherty. Flaherty produziu e realizou em 1922 o primeiro filme documentário de longa-metragem com sucesso internacional: Nanook, o Esquimó, este filme é considerado como a primeira obra cinematográfica em que implicitamente é desenvolvido o conceito de antropologia visual. 

A seguir vejam o seu primeiro documentário:




sábado, 12 de maio de 2012

Born into Brothels (Nascidos em Bordéis) - 2004



Este documentário ganhador do Oscar, mostra a vida das crianças do bairro da Luz Vermelha, em Calcutá. O aparente enriquecimento da Índia deixa de lado os menos favorecidos. Nesse contexto, os menos privilegiados são as crianças filhas de prostitutas do bairro mais pobre da cidade. Porém, ainda há esperanças. Os documentaristas Zana Briski e Ross Kauffman procuram essas crianças e munidos de câmeras fotográficas pedem para eles fazerem retratos de tudo que lhes chama a atenção. Os resultados são emocionantes. E enquanto as crianças vão descobrindo essa nova forma de se expressar, os cineastas lutam para poder dar mais esperança e uma vida melhor a essas crianças, para as quais a pobreza é a maior ameaça à realização dos sonhos.

Realizado por: ZANA BRISKI & ROSS KAUFFMAN


Retirado:http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_filmes_sobre_antropologia_visual
http://www.youtube.com/watch?v=q2L-dCE4tuo


Por: Carolina Albuquerque

PET de A a Z - 15 de maio


Estudos sobre Letramento: interfaces entre Linguística
Aplicada e Antropologia.

com a Profª Drª Denise Lino de Araújo



Sobre a palestrante:

A professora Denise Lino é graduada em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1991), especialista em Linguística Aplicada pela PUC MG (1993), mestre em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (1995) e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professora adjunto IV da Universidade Federal de Campina Grande e também Tutora do PET LETRAS da mesma instituição. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Ensino de Língua Materna, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de textos, formação de professores, letramento, mídias, exames de larga escala e ensino de língua materna.

Local: UFCG, Sala 15
Horário: às 14h00

Durante a palestra:




sábado, 5 de maio de 2012

PET de A a Z - 08 de maio.

A dinâmica da hegemonia global: Os Estados Unidos e o resto do Mundo


com a Profª. Águida Cristina Santos Almeida  






Sobre a palestrante:

Possui mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Paraíba (2005). Atualmente é professora da Unidade Acadêmica de Economia da Universidade Federal de Campína Grande - UFCG. Tem experiência na área de Economia, com ênfase Economia Política, Macroeconomia, Desenvolvimento Sócio-Econômico e História do Pensamento Econômico e Economia Brasileira.

Local, UFCG - Sala 15
Horário: às 14:00h




Palestra cancelada


A professora Águida está acometida por uma virose, e por essa razão não poderá cumprir a agenda previamente acertada.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

STF anula títulos de propriedade sobre território Pataxó Hã-hã-hãe



A ação movida pela Funai há mais de 30 anos em favor da demarcação da TI Caramuru/Paraguassu (BA) voltou à pauta do Supremo ontem (2/5), em regime de urgência, a pedido da ministra Carmen Lúcia



Os Pataxó Hã-hã-hãe comemoram. O julgamento da Ação Cível Originária 312, que havia sido retirado da pauta do plenário do STF em 20 de outubro de 2010, foi retomado ontem,2/5, por conta da situação de violência contra a retomada do território Pataxó Hã-hã-hãe no sul da Bahia. Foram sete votos parcialmente favoráveis à procedência da ação da Funai; o único a manifestar sua total contrariedade foi o ministro Marco Aurélio.
Iniciado em 24 de setembro de 2011, com voto do relator do caso, ministro Eros Grau, o julgamento já havia sido interrompido pelo pedido de vistas do ministro Menezes de Direito e a previsão para a retomada era 9/5 deste ano.
Em seu voto, Eros Grau foi favorável à anulação de todos os 400 títulos de propriedade indicados na ação inicial da Funai – estivessem eles dentro ou fora da área da Terra Indígena. Entretanto, a síntese dos votos da maioria dos ministros divergiu do relator, firmando que só devem ser considerados objetos da ação de nulidade aqueles títulos que incidem sobre os 54 mil hectares da TI. Não participaram do julgamento os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowiski.
A TI Caramuru-Paraguassu é destinada à posse e ao usufruto do povo Pataxó Hã-hã-hãe, que assistiu ao sistemático esbulho de seu território desde a criação por decreto do Posto Indígena Caramuru-Paraguassu, em 1926, no Estado da Bahia. Nas últimas semanas, as ações de retomada do território pelo povo indígena foram fortemente reprimidas por fazendeiros e a situação de conflito fundiário no sul da Bahia se agravou, ganhando projeção na imprensa. (Veja notícias sobre o caso)
Em entrevista ao Instituto Socioambiental, o líder Fábio Titiá afirmou que seu povo está articulando uma “organização para que todos os índios pataxó [hã-hã-hãe] sejam beneficiados com o território”. Ele acredita, contudo, que, mesmo com a vitória no julgamento da ação, a violência que os Pataxó Hã-hã-hãe sofrem em sua região vai demorar a acabar. “Os fazendeiros não vão se dar como vencidos, mesmo porque alguns carregam ainda a natureza de coronéis. São carrascos. O que nos deixa mais tranquilos é que não vai ter briga com índios e sim com a própria Justiça. Vamos falar com toda força de nosso pulmão que essa terra foi sempre nossa. Sempre morreram índios por causa dessa terra. Nenhum culpado foi preso por assassinato. Nós índios nunca matamos fazendeiros, sempre buscamos o nosso direito de forma pacífica”.



Histórico

O Posto Indígena Caramuru-Paraguassu – criado para o recolhimento e pacificação de índios capturados na mata – passou por um processo de invasão e foi em grande parte convertido em fazendas particulares. Já em 1932 havia documentos que indicavam que a área estava invadida por todos os lados, em especial por fazendeiros interessados em desenvolver a produção de cacau e/ou a pecuária.

O Serviço de Proteção ao Índio (SPI) resolveu à época institucionalizar o arrendamento das terras como forma de captar recursos para os índios e para o Posto. Esse processo gerou a concentração de terras nas mãos de alguns arrendatários, ocasionando a expulsão dos índios que ocupavam tradicionalmente a região e, consequentemente, a posterior contestação do direito à terra dos Pataxó Hã-hã-hãe.

Somente na década de 1980 é que teve início o processo de retomada de das terras pelos Pataxó Hã-hã-hãe, levando a Funai acionar a Justiça pela a anulação dos títulos concedidos a fazendeiros.

[Com informações da publicação Povos Indígenas no Sul da Bahia, do Museu do Índio/Funai, de 2002].

Pataxó Hã Hã Hãe: breve crônica de uma injustiça



Faz tempo que a região dos municípios de Pau-Brasil, Itajú do Colônia e Camacan é palco de constantes disputas e conflitos em relação às terras do Posto Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu. Até a criação do Posto, aquela área era habitada pelos povos Pataxós Hã Hã Hãe, Kamakã, Baenã e Tupinambá, entre outros, como atestam os relatórios do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia (IHGB) feitos nas décadas de 1920 e 1930.

Em 1927, o Governo Federal criou o Posto Indígena numa área bem menor da que os índios ocupavam até então. De acordo com o relatório feito pelo IHGB em 13 de maio de 1925, a extensão do território indígena "ainda não ocupado pelas plantações de cacau" era de "cerca de 300 léguas". Porém, o mesmo relatório solicitou apenas 50 léguas para a população indígena.

Uma das justificativas para a criação do posto foi proteger os índios dos constantes massacres que sofriam. Esta situação foi relatada em carta enviada pelo missionário Frei Bento de Sousa para o Diretor de Serviço de Proteção aos Índios, em 28 de março de 1924. Nela, o clérigo relata:

Na qualidade de missionário católico e brasileiro, peço humildemente ao Sr. Diretor que tome providências acerca destes pobres brasileiros, que infelizmente qualquer civilizado pode invadir-lhe os terrenos, expulsá-los à bala. Chamar o engenheiro para medir as terras roubadas e afinal comprá-las legalmente ao governo. O pobre caboclo não repele o invasor, foge mais para a mata. Acessados pela fome, às vezes roubam mandiocas ou matam alguma res. Tem se matado índios no Rio Pardo como bichos. Houve quem levasse roupas de varíolas e as deixasse em lugares onde os caboclos as achassem, para os destruir. De fato, viam-se mais tarde os urubus baixando sobre as matas (SOUSA, 28 de março de 1924)

Vale ponderarmos que: ao invés de impedir o massacre feito pelos que estavam ocupando o território e expulsando as comunidades indígenas da região, o caminho adotado foi a redução territorial indígena. Assim, perguntamos: por que o governo não expulsou, então, os invasores, preservando o território indígena em suas dimensões? Com a criação do Posto, mesmo em sua dimensão reduzida, aquelas terras seriam de usufruto da população indígena local.

Contudo, desde a instalação do Posto, o então Serviço de Proteção ao Índio (SPI) iniciou o arrendamento irregular daquelas terras para posseiros e particulares. O governo da Bahia, por sua vez, emitiu títulos sobre os terrenos — emissão irregular, porque as mesmas pertenciam ao Posto Indígena. Esta situação tem criado um quadro de constantes práticas de violência e usurpação dos direitos das comunidades indígenas.

Acreditamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) precisa julgar com urgência a nulidade dos títulos emitidos de forma irregular. A ação de retomada das terras feitas pela comunidade indígena é uma tentativa de apressar o julgamento e obter de volta o que lhe é de direito. Por isso, dizem: "não é invasão porque estamos retomando o que é nosso".

Vale lembrar que foi no sentido de cobrar agilidade no julgamento da nulidade dos títulos que em 1997 o índio Galdino Jesus dos Santos estava em Brasília, onde foi queimado vivo. Assim como ele, outras pessoas já morreram por causa deste conflito e o pior é que as mortes talvez continuem. Veja o relato a seguir feito pela Comunidade Pataxó Hã Hã Hãe sobre o dia 21/04/2012, quando realizavam um ato em repúdio à violência na área:

Estranhamente, assim que as pessoas (indígenas e os que apoiam a luta deste povo) desciam dos veículos eram revistadas pelos policiais que, tão logo vasculharam nossos pertences, se evadiram da área e nos deixaram entregues à própria sorte. Ato contínuo, os pistoleiros apareceram em muitos veículos, tais como motocicletas, caminhonetes e carros de passeio, além dos que apareceram a pé, saindo dos pastos, e nos atacaram fortemente. Os funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) que estavam nos acompanhando nos ajudaram com os seus veículos e, juntamente com os veículos da própria comunidade, demos fuga para nossas mulheres e crianças e a todos os homens que ainda encontraram espaço nos veículos.

Todos os demais tiveram que fugir pelos pastos, correndo para salvar suas vidas, sob uma verdadeira chuva de balas. Os pistoleiros nos perseguiram pelas estradas, em seus veículos, chegando ao absurdo da impressão de que até mesmo os policiais estariam nos escoltando, à frente dos pistoleiros, para fora de nossa terra. As pessoas que ficaram para trás, nos pastos, foram sendo localizadas, por celular, enquanto subiam as serras para nos contatar. Elas foram sendo instruídas a seguir para locais onde fomos podendo resgatá-las. Ainda temos pessoas desaparecidas e sem nos contatar: não sabemos se ainda estão vivas.

Denunciamos as polícias Federal, Militar e Civil, primeiramente por nos terem garantido que das áreas de onde saíram os veículos dos pistoleiros não haveria nenhum homem armado; denunciamos por haverem nos revistado e constatado que não estaríamos em condições de reagir a qualquer ataque; e, finalmente, por terem se evadido do local sem nos socorrer, enquanto estávamos sob forte ataque.

Dado ao absurdo desta situação, solicitamos a todas as entidades que nos apoiam, aos nossos amigos e às pessoas simpatizantes de nossa causa que nos ajudem a divulgar esta denúncia. (Posto Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, 22 de abril de 2012. Comunidade Pataxó Hã Hã Hãe)

Cabe à Justiça Brasileira uma resolução imediata e definitiva deste quadro de disputa. Em 26 de setembro 2010 já ocorreu um primeiro julgamento: "os títulos imobiliários e os registros cartorários implementados em benefícios dos réus (posseiros e arrendatários) e seus antecessores são completamente nulos".

Somente com a manutenção deste julgamento, a justiça será feita e a situação irá começar a se acalmar. Portanto, pensamos que, atualmente, grande parte da culpa pelo conflito é a demora no julgamento da nulidade dos títulos emitidos irregularmente sobre as terras indígenas Pataxó Hã Hã Hãe.

Carlos José Ferreira dos Santos é professor da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus, Bahia.

Um em cada quatro professores da educação básica não tem diploma de ensino superior







Aproximadamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.
A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um ′castigo` porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”, pondera.
Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. “Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação”, aponta.
O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.
Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.
“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.

Levantamento do IBGE aponta que 966 mil crianças estão sem escola
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 


27/04/2012 | 14h15 | Brasil







No Brasil, o percentual de crianças na faixa etária de 6 a 14 anos que não frequentavam a escola, em 2010, foi de 3,3%. Isso significa que cerca de 966 mil crianças dessa idade foram excluídas do ensino formal. O dado, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integra o Censo Demográfico 2010. De acordo com o Censo, três estados (Acre, Roraima e Amazonas) tinham mais de 8% das crianças fora da escola. No outro extremo, a Unidade da Federação em que este indicador apresentou o menor valor foi Santa Catarina (2,2%). O Distrito Federal é uma das quatro unidades da federação nas quais o percentual não ultrapassou 2,5%. Se consideradas as crianças entre 7 e 14 anos, o percentual delas fora da escola diminuiu de 5,5% para 3,1%, em 10 anos.

Ao se considerar os adolescentes de 15 a 17 anos de idade do país, 16,7% não frequentavam escola em 2010. O estado com o maior percentual de adolescentes for a das carteiras foi o Acre (22,2%), que apresentou quase o dobro do percentual encontrado para o Distrito Federal (11,6%), o menor do país. De 2000 para 2010, a quantidade de pessoas na faixa de 15 a 17 anos fora da escola diminuiu de 22,6% para 16,7% no País.

O Censo 2010 apresentou ainda dados relativos ao nível de instrução do país: 8,3% da população concluiu pelo menos o curso superior, enquanto 50,2% da população é considerada sem instrução ou com o fundamental incompleto. O Distrito Federal deteve o mais alto nível de instrução, ficando com o menor percentual de pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto (34,9%) e o maior de pessoas com pelo menos o superior completo (17,6%).